quinta-feira, 22 de março de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

sábado, 3 de março de 2012

Eles mandaram-nos ir passear...





e eu sou uma moça bem mandada e respeitadora (isso e os fins-de-semana são invenções excelentes) portanto, eu e mais umas ladys de erasmus, pegámos nas trouxas e escolhemos um destino.

Falaram-nos nas Minas de Sal em Turda, uma cidade a 20 minutos de Cluj e com um nome absolutamente impronunciável por qualquer membro do grupo apesar da aparente facilidade, e tomámos a nossa decisão utilizando o argumento de todos os grandes aventureiros: why not?
As pessoas acham-nos piada porque simplesment
e temos ar de quem não devia estar ali (e eu de quem está completamente perdido) mas rece
bem-nos sempre bem e são sempre muito amistosas onde quer que vamos.
As minas de sal eram absolutamente magnificas:










(Sim, é tão alto quanto parece)





sexta-feira, 2 de março de 2012

Por onde começar...


Isso mesmo. Por onde começar? Já cá estamos à mais de três semanas e o primeiro problema já se revelou: o estereótipo aluno-Erasmus. Parece que um aluno Erasmus que se preze não pode simplesmente querer aprender e trabalhar. Tudo o que nos disseram à partida é mentira! "Vão viajar, conhecer novas culturas", dizem eles. E quando eu respondo que não, que quero realmente aprender, riem-se na minha cara. Como se tivesse piada. Na verdade, é tudo uma grande piada, mas acho que é melhor não entrar, efectivamente, por aí. Para além disto, o aluno-Erasmus é um bicho fantasma. Quer esteja lá a querer aprender ou quer esteja a viajar, para os professores é igual. A única opção que me resta no meio disto tudo é, e perdoem-me a expressão, fazer da merda ouro; ou então enlouquecer (e eu acho que ninguém quer isso).
"Faz o que quiseres!". Eu não quero fazer o que me der na real gana. Se eu quisesse não me dava ao trabalho de vir para a Roménia aprender, ou sequer tirava um curso universitário; ficava em casa e fazia desenhitos. Preciso de correntes!

E, de facto, tenho mesmo de fazer da merda ouro, já que os meus queridos colegas acharam que era muito divertido rasgar uma pintura em acrílico sobre papel que eu fiz. Mas, seguindo então esta premissa, de repente aparece Duchamp: a obra de arte vive no tempo e no espaço.




Eu aceito quase tudo, agora vandalismo?!